terça-feira, 8 de julho de 2014

UMA DERROTA PARA MUDAR O FUTEBOL, E A IMPRENSA DO BRASIL - POR DAVID CHINAGLIA








Em primeiro lugar, o mais lógico aconteceu, a derrota do time fraco convocado por Felipão, para o melhor time tático e um dos melhores do Mundo, a Alemanha.
Porque da derrota tão grande assim, em apenas 27 minutos perdíamos de 5x0, os motivos disto não foram hoje nem tão pouco a contusão do jovem Neymar, que neste momento agradece a Deus pela contusão, não será responsabilizado por tanta coisa errado.
Eu vejo como a salvação do futebol do Brasil, aqui vou me prender apenas ao futebol, não sou maluco de misturar futebol com política, a culpa desta seleção, é de quem convocou, de quem foi apoiado por colegas da imprensa, e que iludiram um povo que não conhece a bola, e deram a eles a ídeia que o Brasil era favorito, não somos faz tempo, é a terceira Copa que saímos e a pior de todas ás últimas três.
A Bola pune, diz Murici, o desastre de hoje só não foi maior porque o time Alemão deu respeito e parou de jogar aos 35 minutos do primeiro tempo.
Não é a derrota é como ela foi construída por um técnico prepotente, uma direção rídicula de José Maria Marin, na presidência da CBF.
A imprensa que não atacou que colaborou com isto, em nome de audiência, em nome de composição política, misturando interesses do futebol.
Imprensa que idolatrou um ídolo caído como Neymar, cansado da temporada do Barcelona.
Os momentos da seleção no segundo tempo mais fruto do time Alemão deixar o Brasil jogar, para gastar o tempo e administrar a pensar que melhoramos, porém foi melhor parar aqui do que uma final trágica.
Nos cabe agora torcer para a Holanda, amanhã pois ninguém vai aguentar ver a Argentina campeã aqui no Brasil.
A tempos cronistas dão aval a corrupção no futebol, ao Brasileiro, aos erros dos regionais, calendário, a termos 97% da seleção vinda de fora, esquecemos de jogadores que atuam aqui, por interesses da CBF.
Peço ao torcedor revoltado bom senso, sem politica, vamos reconstruir o futebol porém, antes do futebol o Brasil.
De grandes derrotas saem grandes viradas, e grandes recomeços, o orgulho Nacional, a prepotência de Felipão, é a mesma não só de Galvão, ou da Globo de falar de um time que não existe, mas de outros companheiros.
A insistência com Fred matou Felipão, encerra a carreira aos 65 anos com uma derrota maior do que a vitória de 2002, ao sair de cena, o técnico corre sérios riscos.
Faltou tudo a seleção canarinho, estamos jogando mal desde a Croácia, mas alguns colegas só falaram hoje? porque ? 
Agora é sacudir a poeira, as dores desta derrota e começar uma reformulação na seleção, e no futebol como um todo.
Felipão é o grande culpado, mas não errou sozinho, Parreira, comissão, e alguns jogadores, é brincadeira ver Jô e Henrique, dentro dos convocados, não foi acidente, foi uma derrota anunciada, para quem entende de futebol, para quem não entende, de Fred agora é bater em um cara que não tem culpa sozinho, culpado quem escala.
Ao ver o sexto gol da Alemanha, não entrei em lágrimas como vi muitos, vi uma aula de tática, uma aula de como se convocar, algo que já tinhamos tomado do Holandês Van Gaal, que agora é nossa salvação contra os Argentinos para a dor não ficar maior.
Apenas peço que esta lição seja absorvida pela imprensa sobre tudo, pelas viuvas do Felipão, advogados do mau futebol da retranca, pois vimos times que hoje jogam na frente estarem dançando e jogando como outrora o Brasil o fez.
Agora é recomeçar, pois no sétimo gol, vimos a queda de vez, jamais seremos esquecidos por esta derrota também, nunca nenhum time de ponta perdeu de 7, então amigo torcedor, agora é muita calma.
É preciso recomeçar como tudo neste País tudo, a partir do zero, renovar, trocar, para se acharmos não só como membros do futebol, mas também como Brasileiros.
Ver o público nas ruas gritar olé me faz pensar se eles também querem reiniciar o País, como querem faze-lo com o futebol foi doído. Alemanha 7x1, eu nunca vou me esquecer nem o País.
A lição é dura conforme a necessidade.


David Chinaglia, 56, é radialista, tem 35 anos no futebol, jamais viu a seleção ser tão frágil, e colabora com este blog.

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